quarta-feira, 30 de novembro de 2011

APEC

APEC

Contexto

APEC – fundada em 89 / grupo consultivo

Formalizado em 1993 / 21 países

Congrega 2,5 bilhões – 58 % Riqueza 47% do Comércio Planetário

Fatores

# O fim da Guerra Fria

Dependência dos Blocos Ideológicos : passaram a intensificar suas relações econômicas

Criação de uma Área de Livre Comércio / Objetivado melhorar a competitividade de seus produtos com vista a conquista mais mercados fora dessa região a partir de 2020

# Os interesses dos Estados Unidos e Japão Estas duas superpotências no intuito de ampliar mercados externos de suas empresas para fazer frente ao protecionismo dos países europeus

# O Crescimento Acelerado da Bacia do Pacífico: Presença do principal eixo de relações das comerciais

· O Crescimento Econômico do Japão

· O Crescimento dos países periféricos: Tigres Asiáticos

· O Crescimento da costa oeste dos Estados Unidos

# Característica

Liberação gradual de suas economias começando pelas mais avançadas até 2010

# As Diferenças e os Desníveis entre os países da APEC

· Níveis de Desenvolvimento

Presença de países com economias extremamente diversificadas : economias altamente industrializadas; países de industrialização recente e países de economias agroexportadoras

· Padrão de vida :

Presenças de países com padrões de vida diferenciados

· Diferenças Culturais

Países de culturas orientais e ocidentais

· Diferenças Políticas

Países com diferentes regimes políticas

Ao contrário das outras potências – Estados Unidos e Alemanha –, o Japão não lidera nenhum bloco econômico. O chamado Bloco do Pacífico não é propriamente um bloco econômico, pois não resulta de nenhum acordo entre países. Na verdade, delimita a área de influência econômica do Japão, a maior potência asiática, numa região que engloba países cujas economias são as que mais vêm crescendo nas últimas décadas.

O Japão é líder em tecnologia, o que lhe garante alta produtividade, e sede de muitas das maiores corporações do mundo, com filiais em vários países, o que o torna o principal investidor da região. É o país que mais cresceu na Ásia do final da Segunda Guerra Mundial até o final dos anos 1980. nos anos 1990, começou a reduzir o seu crescimento econômico, chegando mesmo à recessão na segunda metade da década.

Atualmente, a China é a economia que mais cresce na região, sendo forte candidata a potência econômica não só regional, mas mundial. O país tem crescido uma média de 9% ao ano desde que iniciou suas reformas econômicas, em 1978. entretanto, a China também não é líder de nenhum bloco econômico. A rivalidade entre os países asiáticos, sobretudo entre Japão e China, suas maiores potências, tem dificultado a integração econômica regional, tanto que não fazem parte do único bloco econômico da região: a Asean. Integram a Apec, mas essa entidade só deverá tornar-se uma zona de livre comércio num futuro distante.

A Asean foi criada em 1967 para desenvolver a região e aumentar sua estabilidade política e econômica. Em 1992, seus membros decidiram transforma-la em uma zona de livre comércio, a ser implantada gradativamente até 2008.

A Apec, Cooperação Econômica Ásia-Pacífico foi fundada em 1989, com sede em Cingapura. Em 1999, contava com vinte e um membros, localizados no Sul e Sudeste asiático, nas Américas e na Oceania, entre eles: Japão, China, Rússia, Coréia do Sul, Austrália, Chile, os três membros do Nafta (EUA, Canadá e México), vários membros da Asean, etc. Seus países membros pretendem transforma-la em uma gigantesca zona de livre comércio até 2020, mas por enquanto são apenas negociações.

A consolidação da Apec como uma zona de livre comércio enfrenta várias dificuldades: grandes disputas comerciais entre suas três maiores potências (EUA, China e Japão) e profundas disparidades entre os países membros, como tamanho de mercado, níveis tecnológicos, disponibilidade de infra-estrutura, etc.

A polaridade exercida pelo bloco da Ásia-Pacífico reorganizou as relações externas da Austrália. Esse tradicional parceiro comercial da Europa, fruto da colonização de povoamento anglo-saxônica, permaneceu praticamente isolado do seu entorno geográfico até a década de 1970. depois disso, porém, o intenso crescimento industrial na macrorregião repercutiu sobre o país, redefinindo os eixos que estruturavam seu comércio.

Atualmente, os principais parceiros comerciais australianos são o Japão e os países da Ásia-Pacífico. Os vastos recursos minerais e as potencialidades agropecuárias transformaram a Austrália em importante exportador para as economias industriais da Ásia do leste e do sudeste. As empresas de serviços financeiros australianos buscam oportunidades nos países da macrorregião. O país tornou-se destino de turistas e estudantes dos países asiáticos.

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