Embora a Amazônia seja o bioma brasileiro que apresenta uma grande área ainda preservada, isso não que dizer que ela esteja longe das ameaças de devastação. Aliás, a devastação tornou-se uma constante na região o que coloca em constante ameaça o maior berço genético do planeta.
A cobiça desenfreada e ambiciosa sobre a Amazônia vem gerando grandes riquezas para um pequeno grupo de agentes hegemônicos como as grandes empresas mineradoras e as que atuam no setor agropecuário, bem como as madeireiras. Isso pode ser percebido com a expansão do desmatamento para dar lugar as pastagens ou mesmo para o aproveitamento da madeira e consequentemente para especulação fundiária.
Outra grande ameaça ao ecossistema amazônico é o avanço da soja sobre a região que se alastra de forma predatória, principalmente na região do baixo amazonas.
Na carona da devastação ambiental vem os problemas sociais como a exclusão, a marginalização de populações tradicionais que não estão incluídos no atual processo de inserção da Amazônia da cobiça-mundo.
Dentro deste contexto riqueza e pobreza na Amazônia são notas de uma mesma música, a música mercadológica excludente.
Por: Rosemildo Lima
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