quarta-feira, 24 de novembro de 2010

IBGE-Cidades


IBGE-Países



terça-feira, 9 de novembro de 2010

Os terremotos

Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.

As maiorias dos sismos são de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra. Na maioria dos casos, as vibrações são muito fracas, sendo percebidas somente com o auxílio de aparelhos especiais. Mas alguns terremotos podem causar efeitos prejudiciais ao homem como ferimentos, morte, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções etc.


Mas como os terremotos acontecem?

Pense nesta comparação: se você curvar um pouco um a régua de plástico com as mãos, vai sentir uma força (uma tensão) desse objetivo
contra suas mãos. Se você soltar uma das pontas, a tensão fará a régua vibrar.

A maioria dos terremotos ocorre quando certa tensão na fronteira entre duas placas tectônicas é liberada. Duas placas em movimento podem se encostar, exercer pressão uma contra a outra e ficar presas entre si. Em determinado momento, a força acumulada entre elas pode vencer o atrito, provocando um deslizamento rápido: uma placa escorrega ao longo da outra, o que libera a energia acumulada. Essa energia desencadeia "ondas de choque", chamadas ondas sísmicas, que se espalham pelas rochas e provocam tremores de terra.

Existem também sismos induzidos, que são compatíveis à ação antrópica (realizados pelo homem). Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; mas apresentam magnitudes bastante inferiores dos terremotos tectônicos.

As consequências de um terremoto são:

  • Vibração do solo,
  • Abertura de falhas,
  • Deslizamento de terra,
  • Tsunamis,
  • Mudanças na rotação da Terra.

Foi a partir de 1900 que surgiram as principais escalas de medição que conhecemos. A mais conhecida é a escala Richter, desenvolvida pelo americano Charles Richter (1900-1985). A escala Richter varia de 0 a 9,5 ou mais pontos. O último nível pode variar: ele vai depender da força do maior terremoto ocorrido até o momento.

O abalo de maior intensidade já registrado no século XX alcançou 9,5 pontos na escala Richter e ocorreu no Chile, em 1860. O da Turquia, em 1999, atingiu cerca de 7,4 pontos na escala Richter. O terremoto que provocou o maior número de mortes ocorreu na China, em 1556 - 830 mil mortos.

As regiões mais sujeitas a terremotos são regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se forma novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a milhões de quilômetros como, por exemplo, a falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos.

Só nos Estados Unidos acontecem cerca de 13 mil terremotos por ano que variam de aproximadamente 18 grandes terremotos e um terremoto gigante sendo que os demais são leves ou até mesmo despercebidos.

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Solo2.php

Tectônica de Placas

O que você pensaria se soubesse que as rochas encontradas nos planaltos brasileiros e africanos são muito parecidas, e que fósseis idênticos foram encontrados em continentes diferentes?

Será que os continentes já estiveram unidos no passado?

Agora olhe a figura abaixo.

Note que os continentes se encaixam como peças de quebra-cabeça. Essas e outras evidências sugerem que os continentes podem ter sido parte de um único conjunto de rochas no passado. Esta teoria é chamada teoria da deriva continental.

A teoria da Deriva Continental foi proposta em 1912, pelo cientista alemão Alfred Wegener, dizia esse que há milhões de anos havia um só continente chamado Pangéia que era cercado por um só oceano denominado Pantalassa. Em tempos anteriores à teoria da Deriva Continental surgiram outras teorias propostas por cientistas que também perceberam o fato, mas não obtiveram êxito em suas descobertas, pois essas não repercutiram.

Segundo a Deriva Continental, a Pangéia teria se rompido vagarosamente dividindo-se em dois continentes denominados Laurásia, localizado ao norte, e Gondwana, localizado ao sul.

Como consequência destes rompimentos, os oceanos também sofreram divisão obedecendo as transformações provocadas pelas massas dos novos continentes.

Deu-se origem então a outra teoria chamada Tectônica de Placas.

Tectônica de placas é uma teoria originada a partir da deriva continental e da expansão dos fundos oceânicos. Foi desenvolvida em 1960, e tornou-se a mais aceita entre geógrafos e oceanógrafos.

De acordo com esta teoria, a litosfera se movimenta sobre a astenosfera. A litosfera por sua vez, é dividida por placas (denominadas placas tectônicas) e estas deslizam por causa das correntes de convecção no interior da Terra. O calor que vem do núcleo da Terra esquenta o manto e faz as partes mais quentes subir. Essas partes esfriam e voltam a descer. São essas correntes que movimentam lentamente as placas que formam a crosta da Terra.

Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Solo1.php



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Entenda o que são tsunamis

Conjuntos de ondas são formados a partir de movimentações no fundo do oceano
Do R7

Tsunamis são séries de ondas que viajam a mais de 800 km por hora, causadas por movimentações no fundo dos mares como erupções vulcânicas, terremotos submarinos e deslizamentos no fundo do oceano. Esses tremores provocam ondulações propagadas na superfície do oceano.
As erupções vulcânicas no fundo do mar liberam toneladas de lavas responsáveis pela formação de ondas. Os terremotos submarinos movimentam a crosta oceânica e empurra essas ondas para cima.
Na fase inicial, as ondas são pequenas, mas quando se aproximam da costa, onde a profundidade é menor, sobem mais rapidamente e chegam a deixar o fundo do oceano descoberto. Logo depois, as ondas gigantes ganham força e destroem grandes áreas próximas ao mar.
Em 2004, um tremor atingiu o Oceano Índico, na Indonésia, causando um tsunami que matou mais de 200 mil pessoas e deixou cerca de 1,5 milhão de desabrigados na Indonésia, Tailândia e Índia.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) diz que desde 1850, os tsunamis mataram mais de 420 mil pessoas em todo o mundo. A maioria dessas mortes foi causada por tsunamis locais que ocorrem em média uma vez por ano em algum lugar do mundo.



http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/entenda-o-que-sao-tsunamis-20090930.html

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mapa da América


Regionalização da América

Ao visualizarmos um mapa das Américas percebemos logo de início que é um continente muito extenso no sentido Norte – Sul. Em conseqüência, suas características regionais são muito claras, sendo difícil de acreditar que temos neste mesmo espaço continental região tropicais e outras polares. Observamos também uma significativa diferença nas questões sócio-econômicas aonde nações ricas fazem fronteira com países mergulhados no caos econômico. Essas diversidades espaciais existentes no continente americanas tornam necessário uma regionalização sobre o mesmo, gerando assim cinco divisões em seu território.
Abordagens Físicas
Para facilitar a compreensão física do continente americano, observou-se que ao longo das Américas existem duas distintas e visíveis cadeias de montanhas (Montanhas Rochosas, ao norte e Cordilheira dos Andes, ao sul) e no centro do continente há um “istmo” que une as duas partes (Norte e Sul). Em razão disto, divide-se a América em três partes: América do Norte, América Central e América do Sul. Essa divisão é muito difundida em todo o mundo, pois nós brasileiros nos consideramos muito mais sul-americanos do que americanos em si. Esta classificação ordena os países americanos a partir de suas características naturais, onde os aspectos físicos são observados como maior diferencial entre as regiões.
Abordagens Humanas
Por outro lado, caracterizar o continente americano a partir dos aspectos sócio-econômicos nos geram uma divisão totalmente adversa da anterior. Nesta abordagem classificamos a América em duas grandes partes: América Anglo-Saxônica e América Latina. Isto é resultado de uma análise sobre a cultura/colonização e economia local, pois como os Estados Unidos e o Canadá foram colonizados pelos ingleses (em grande parte) e os outros países da América sofreram a conquista e colonização dos espanhóis e portugueses, em sua maioria, foi possível dividir todo o continente nestas duas regiões. Ou seja, a América Anglo-Saxônica provém das culturas dos Saxões europeus e a América Latina dos europeus latinos. Atualmente podemos observar uma diferença também na questão econômica em razão de que os Estados Unidos e Canadá (América Anglo-Saxônica) são países desenvolvidos e, em contraponto, os países da América Latina se encontram nos níveis econômicos de subdesenvolvimento ou em processo de desenvolvimento.
Dessa forma, as classificações existentes nos facilitam interpretar e conhecer melhor o continente americano, que é centralizador de grandes diferenças, seja nas características físicas ou humanas do seu território. Demonstrando que sua extensão longitudinal baseia-se na regionalização do espaço, transformando este continente numa região de inúmeras riquezas culturais e naturais.

As Américas – Divisão Física
América do Norte
Canadá, Estados Unidos, Groenlândia e México.

América Central
Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Costa Rica, Cuba, Dominica, El Salvador, Granada, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, Nicarágua, Panamá, República Dominicana, Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago.
América do Sul
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

As Américas – Divisão Humana
América Anglo-Saxônica
Canadá, Groenlândia e Estados Unidos.
América Latina
Antígua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, El Salvador, Equador, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.

http://www.algosobre.com.br/geografia/americas-cinco-divisoes-em-um-continente.html



América (Atividade)

Atividade Avaliativa

(7º Série - Escola Tenente Rêgo Barros)

Observe com atenção o Mapa da América presente neste blog e siga as instruções para não errar.

INSTRUÇÕES

  1. Imprimir 04 vezes o mapa mudo da América. (pode ser este que está no blog)

O QUE VOCÊ DEVE FAZER COM OS MAPAS

Mapa 01 – Divisão Física da América.

  • Regionalizar o continente americano a partir dos critérios físicos (diferenciar as Américas com cores diferentes).

  • Identificar os países que fazem parte de cada parte da América.

  • Escrever de forma breve os principais critérios utilizados para essa forma de regionalizar a América.

Mapa 02 – Divisão Histórico Cultural da América

  • Regionalizar o continente americano a partir dos critérios históricos e culturais (diferenciar as Américas com cores diferentes).

  • Identificar as porções que fazem parte de cada região da América

  • Apontar as principais diferenças entre as partes (Língua, religião, nível de desenvolvimento social)

  • Fazer um breve resumo dos dois processos de colonização dessas partes da América

  • Justifique a seguinte afirmativa “A América Latina não é um conjunto homogêneo de países”.

Mapa 03. A América Andina

  • Pintar com uma cor qualquer os países que fazem parte da América Andina.

  • Identificar a parte da América onde eles se encontram

  • Identificar os países que fazem parte da América Andina

  • Tente explicar o porquê esses países são assim denominados.

Mapa 04. A América Platina

  • Pintar com uma cor qualquer os países que fazem parte da América Platina.

  • Identificar a parte da América onde eles se encontram.

  • Identificar os países que fazem parte da América Platina.

  • Tente explicar o porquê esses países são assim denominados.

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Obs1.: Para essa atividade você vai precisar:

  • Quatro mapas mudos do continente americano que podem ser impressos do blog.

  • Lápis de cor.

  • Caneta esferográfica de tinta azul ou preta

Obs2.: Todos os mapas devem estar devidamente identificados com seus títulos e legendas.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Blocos Econômicos

Alunos da Escola Madre Maria Viganó (9°2)

O que são os Blocos Econômicos?

São associações de países que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si. O primeiro bloco surge na Europa em 1957, com a criação da Comunidade Econômica Europeia (CEE), atual União Europeia (UE). Mas a tendência de regionalização da economia só se fortalece nos anos 90, com o fim da Guerra Fria. Na América se destacam o Nafta, o Mercosul e, em menor grau, o Pacto Andino e o Caricom; na Europa, a UE e a Comunidade dos Estados Independentes (CEI); na África há o SADC; na Ásia, o Asean. Também está em fase de implantação o bloco transcontinental Apec, que reúne países da América e da Ásia, e continuam as negociações para a formação de um bloco abrangendo toda a América, o Alca.

Tipos de blocos
Os blocos econômicos classificam-se em; Zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união econômica e monetária.

Característica de Cada Tipo de Bloco
Na zona de livre comércio, há redução ou a eliminação das taxas alfandegárias que incidem sobre a troca de mercadorias dentro do bloco. A união aduaneira, além de abrir mercados inteiros, regulamenta o comércio dos países-membros com nações externas ao bloco. Já o mercado comum garante a livre circulação de pessoas, serviços e capitais. Na fase de União Econômica e Monetária, além de englobar as características das fases anteriores, é adotada uma moeda única para os membros do bloco.

Principais Blocos Econômicos

UE - União Europeia: Tem sua origem em 1957 na antiga CEE - Comunidade Econômica Europeia. Em 1991 é aprovado em Maastricht (Holanda) o Tratado da União Europeia, em 1992 consolida-se o Mercado Comum Europeu, com a eliminação de barreiras alfandegárias entre os países membros. O tratado da União Europeia, já composto de dois outros, o da União Política e o da União Monetária e Econômica, que estabelece a criação de uma moeda única, entra em vigor em 1993, com a participação de 15 países, tornando-se o segundo maior bloco econômico do planeta, com uma população de 374 milhões de habitantes e um PIB de 8 trilhões de dólares. Em janeiro de 2007 com a entrada da Romênia e Bulgária a UE passa a ter 27 integrantes. Com essa nova configuração a União Europeia passa a contar com uma população de quase 500 milhões de pessoas, 20 línguas oficiais, o PIB (Produto Interno Bruto) em 2004 de aproximadamente 12,6 trilhões de dólares, superior ao PIB americano (11,5 trilhões de dólares), tornando-se o maior bloco econômico do planeta.

NAFTA - North American Free Trade Agreement: O Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) é um instrumento de integração das economias dos EUA, do Canadá e do México, Iniciado em 1988 por norte-americanos e canadenses, o bloco recebe a adesão dos mexicanos em 1993. Com ele, consolida-se o intenso comércio regional da América do Norte. O Nafta entra em vigor em janeiro de 1994, com um prazo de 15 anos para a total eliminação das barreiras alfandegárias entre os três países membros, Canadá, EUA e México.

MERCOSUL - Mercado Comum do Sul: Criado em 1991. Em 1995, instala-se uma zona de livre comércio, situação em que cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países membros podem ser comercializadas internamente sem tarifas de importação. O Mercosul cuja estrutura física e administrativa esta sediada em Montevidéu, tem um mercado potencial de 220 milhões de consumidores e um PIB de 1,1 trilhão de dólares. Deve-se considerar também que, no decorrer do século 21, a água será um elemento estratégico essencial, e neste caso é importante destacar que dentro do Mercosul estão as duas maiores bacias hidrográficas do planeta: a do Prata e a da Amazônia. O Mercosul tem como atuais membros Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela.

ALCA: A Área de Livre Comércio das Américas (Alca) surge em 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, exceto Cuba. As negociações para consolidação da Alca estão congeladas, pois, entre os seus objetivos não revelados, um era minimizar a influência do Brasil no Mercosul, essa influência não aconteceu.

http://www.mundovestibular.com.br/
A partir das informações acima faça o que se pede:
a) Pesquise na internet, jornais e revistas uma notícia sobre o Mercosul e uma sobre a União Européia, faça um resumo e apresente no dia da prova.
b) Identifique os países que fazem parte do NAFTA, do Mercosul e da União Européia.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Nordeste

Geografia - Nelson Bacic Olic
Uma nova regionalização para o Nordeste
Na tradição da Geografia regional do Brasil, o Nordeste possui quatro unidades subregionais: Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio-Norte (Transição para a Amazônia). Os nomes indicam que o critério utilizado na operação de regionalização sofreu forte influência da análise das características naturais, em especial as climato-botânicas, e das atividades econômicas históricas. Entretanto, nas últimas décadas, o Nordeste vem sofrendo os impactos do processo de globalização e conhecendo profundas transformações econômicas. Tais mudanças solicitam uma nova divisão subregional, capaz de captar o dinamismo recente e o caráter mais complexo e diferenciado de todo o espaço regional.Diante do anacronismo da divisão tradicional, com base em dados e estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), órgãos do governo federal elaboraram uma nova divisão subregional. A proposta não deixou de levar em conta os critérios climato-botânicos, expressos pela permanência parcial dos nomes Mata, Agreste e Sertão. Mas ela acrescentou outros, como a subregião do Cerrado, e articulou também o “fator” hidrográfico, ressaltando o papel dos rios São Francisco e Parnaíba, que funcionam como elementos de identificação de espaços subregionais. O resultado são nove regiões geoeconômicas: Litoral-Mata, Pré-Amazônia, Parnaíba, Sertão Setentrional, Sertão Meridional, São Francisco, Agreste Oriental, Agreste Meridional e Cerrado.
O Litoral-Mata abrange áreas de todos os estados, numa faixa que engloba a “antiga” Zona da Mata mais o litoral setentrional do Nordeste. Ela compreende quase metade da população regional, é a mais importante das subregiões e gera quase dois terços do PIB nordestino. Nesta área localizam-se todas as capitais nordestinas, com exceção de Teresina, e também as maiores concentrações urbano-industriais – inclusive Salvador, Recife e Fortaleza, as três maiores regiões metropolitanas. O turismo é a atividade responsável pela atração de um número cada vez maior de pessoas e figura, ao lado de expressivos investimentos externos, como fonte do dinamismo econômico. A porção baiana do Litoral-Mata, onde estão o Pólo Petroquímico de Camaçari e o Distrito Industrial de Aratu, abriga quase 13% da população e gera mais de 20% do PIB regional.
A Pré-Amazônia se estende pela porção oeste do Maranhão e corresponde em grande parte ao “antigo” Meio-Norte. Ela abriga cerca de 6% da população e produz pouco mais de 3% do PIB regional. A baixa densidade econômica da área poderá ser dinamizada através da agricultura diversificada de grãos, fruticultura tropical (caju) e da recuperação e manutenção de pastagens. Há também possibilidades relacionadas à implantação de indústria florestal moderna e sustentável.
A subregião Parnaíba abrange áreas do Maranhão e o Piauí. É uma das menores sub-regiões, concentra 4,6% dos nordestinos e seu PIB equivale a pouco mais de 3% do total. O principal núcleo da área é Teresina, principal aglomeração urbano-industrial do interior nordestino.
O Sertão Setentrional é a mais extensa das subregiões, estendendo-se por áreas de todos os estados, à exceção do Maranhão, Bahia e Sergipe. É a segunda subregião mais populosa e gera o segundo maior PIB regional (8,3%). Existe na área uma clara distinção entre os “novos” e “velhos” Sertões. Os primeiros estão representados, por exemplo, pelas cidades cearenses de Sobral e Crato, onde se localizam modernas indústrias de calçados. Os segundos, pela agricultura e pecuária extensiva, atividades tradicionais do semi-árido.
O Sertão Meridional compreende apenas áreas da Bahia e Sergipe. A subregião concentra pouco menos de 6% da população e seu PIB não chega a 3% do total do Nordeste.
A subregião do São Francisco abrange áreas da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Abriga 4% da população e seu PIB equivale a 3,6% do total regional. Economicamente, é uma das subregiões com maior crescimento recente. A fruticultura irrigada de alto nível tecnológico tem nas cidades “gêmeas” de Juazeiro (BA) e, principalmente, Petrolina (PE) seus núcleos mais importantes. Pernambuco se tornou o segundo maior produtor de vinho do país.
O Agreste Oriental é a menor das subregiões, projetando-se por áreas do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. É a terceira mais populosa e responsável por mais de 5% do PIB nordestino. Campina Grande (PB) e Caruaru (PE), as “capitais do Agreste”, com suas indústrias têxteis e de calçados e centros avançados de pesquisas, destacam-se como os mais importantes núcleos urbanos.
Já o Agreste Meridional se estende por parte dos estados de Sergipe e Bahia. Na subregião se encontra quase 8% da população e seu PIB equivale a 5,7% do total regional. Nesta área, destacam-se as cidades baianas de Feira de Santana e Vitória da Conquista.
A subregião do Cerrado abrange áreas da Bahia, Maranhão e Piauí. É segunda maior em extensão, a menos populosa, e a que possui menor participação no PIB (2,8%). Paradoxalmente, apresenta os maiores ritmos de crescimento nos últimos anos. A expansão da cultura mecanizada de grãos, especialmente soja e milho, acompanhada pela criação de bovinos, decorre da ação de empresários rurais transferidos do Sul e do Sudeste. As cidades de Barreiras e Luiz Eduardo Magalhães, na Bahia, Elizeu Martins, no Piauí, e Balsas, no Maranhão, são os pólos dessa área.

Retirado da Revista Pangea 23/08/2010
http://www.clubemundo.com.br/revistapangea/show_news.asp?ed=4&st=lis

domingo, 23 de maio de 2010

O Subdesenvolvimento

Alunos do 9º Ano da Escola Madre Maria Viganó: Leiam o texto e respondam as questões abaixo.

CARACTERÍSTICAS DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS

•Dominação econômica;
•Apresentam estrutura industrial completa, produzem todos os tipos de bens;
•Agropecuária moderna e intensiva, emprego de máquinas e mão-de-obra especializada.
•Desenvolvimento científico e tecnológico elevado;
•Modernos e eficientes meios de transporte e comunicação;
•População urbana é maior que a população rural, são urbanizados. Exemplo: Inglaterra, EUA, Alemanha, etc.
•População Ativa empregada, em principalmente, nos setores secundário e terciário. Exemplo: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha;
•Pequeno número de analfabetos;
•Elevado nível de vida da população;
•Boas condições de alimentação, habitação e saneamento básico;
•Reduzido crescimento populacional;
•Baixa taxa de natalidade e mortalidade infantil;
•Elevada expectativa de vida.
As sociedades desses países são altamente consumistas isto é percebido sobretudo devido ao poder aquisitivo elevado da sociedade e a grande quantidade produtos com tecnologia avançada, que são lançados no mercado a cada ano. Se todas as nações do mundo passassem a consumir supérfluos com a mesma intensidade das nações desenvolvidas o mundo entraria em colapso, pois, não haveria matéria-prima suficiente para abastecer a todos os mercados.
A luta por melhores condições de vida da população é visível, principalmente no que diz respeito a uma melhor distribuição de renda, não existindo grandes disparidades entre uma classe social e outra. Para que isso fosse possível foi necessário a participação direta da sociedade, exigindo dos seus governantes uma postura voltada para os interesses da população.
Os governos passaram a cobrar mais impostos das classes sociais mais favorecidas em prol da sociedade. Os impostos cobrados são direcionados à construção de escolas, habitações, estradas, hospitais, programas de saúde, aposentadorias mais justas, etc., isto foi possível graças ao engajamento consciente de todos os cidadãos na formação do Estado Democrático.
A democracia existe de fato nas nações desenvolvidas, e consiste num Estado de direito que resulta de reivindicações permanentes por parte dos cidadãos. A democracia é um processo contínuo de invenção e reivindicações de novos direitos.

O CONCEITO DE SUBDESENVOLVIMENTO
O termo subdesenvolvimento surgiu após a Segunda Guerra Mundial, nos documentos dos organismos internacionais, como a ONU e a UNESCO, principalmente. A "descoberta" do subdesenvolvimento deu-se com a descolonização e com a publicação pelos organismos internacionais de dados estatísticos dos diversos países do mundo (índice de mortalidade, salário, formas de alimentação, habitação, consumo, distribuição de renda, etc.). Esses dados revelaram um verdadeiro "abismo" entre o conjunto dos países desenvolvidos e o dos subdesenvolvidos.
Tal realidade é mais antiga que o seu conceito, pois os países subdesenvolvidos a partir do momento em que deixaram de ser col6onias e se constituíram em Estados-Nações politicamente independentes, se viram inseridos dentro deste contexto. Na América Latina isso ocorreu desde o início do século XX. Na Ásia e na África tal processo se deu tardiamente, acontecendo neste século XX.

AS ORIGENS HISTÓRICAS DOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
Quase todas as nações do Sul foram colônias antes de se constituírem em países independentes.
Inversamente, nenhum dos atuais países desenvolvidos foi de fato colônia. Mesmo os EUA, o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia, que teriam sido colônias da Inglaterra durante alguns séculos, na realidade não o foram.
Durante a época moderna, do século XVI ao XVIII, os europeus unificaram a superfície terrestre, estabelecendo relações de troca entre quase todos os povos e regiões. Nesse período existiram dois tipos principais de colonização: de exploração e de povoamento.
As "Colônias de Exploração", como México, Brasil, Peru e Bolívia, localizadas em áreas tropicais, serviram como fonte de enriquecimento de suas metrópoles. Existindo apenas para suprir as necessidades da metrópole, essas foram as verdadeiras colônias típicas, usurpadas e vilipendiadas.
Diferentemente, nas colônias de povoamento, como os EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, não verificamos este processo de exploração predatória de riquezas. Sendo territórios situados na zona temperada, com condições naturais semelhantes à Europa, não serviam para a produção de gêneros agrícolas tropicais que eram reclamados pelo mercado europeu de então. O ouro e a prata só foram encontrados nos EUA e Canadá após a independência, para sorte desses países. Os europeus que emigraram para essas áreas temperadas tinham, em geral, objetivos bastante diferentes daqueles que vieram para as regiões tropicais: queriam reconstruir o modo de vida que tinham na Europa, longe dos seus conflitos religiosos e de outra natureza qualquer. Adotaram uma nova pátria.
A Argentina também possui uma natureza de área temperada, no entanto, os espanhóis encontraram prata nesse território (argentum vem do latim e quer dizer prata). Isso acabou atraindo espoliadores aventureiros sem interesse em construir uma pátria mas sim o de explorar e usufruir, apenas, para depois regressarem ricos e poderosos à Europa.

CARACTERÍSTICAS DOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
• Passaram por um grande processo de exploração durante o período colonial. Colônia de Exploração;
• Baixo nível de industrialização, com exceção de alguns países como: Brasil, México, os Dragões de Exploração;
• Dependência econômica, política e cultural em relação às nações desenvolvidas;
• Deficiência tecnológica e baixo nível de conhecimento científico;
• Rede de transporte e meios de comunicação deficientes;
• Baixa produtividade na agricultura que geralmente emprega numerosa mão-de-obra;
• População Ativa empregada principalmente nos setores primários ou no setor terciário em atividades marginais (camelôs, trabalhadores sem carteira assinada etc). Exemplo: Brasil, Etiópia, Uruguai;
• Cidades com crescimento muito rápido e cercada por bairros pobres e miseráveis;
• Baixo nível de vida da maioria da população;
• Crescimento populacional elevado;
• Elevada taxa de natalidade e mortalidade infantil;
• Expectativa de vida baixa.
Existem países subdesenvolvidos que são fortemente industrializados como é o caso do Brasil, México, Argentina, Dragões Asiáticos, etc. A industrialização existente nesses países na verdade é sustentada por países desenvolvidos, que os utilizam para expandir seus parques industriais e garantir lucros vultuosos. Um exemplo nítido de expansão industrial é, o caso dos Dragões Asiáticos que evoluíram enormemente nas últimas décadas, principalmente no setor industrial através do capital e tecnologia japonesa.
Alguns fatores atraem esses investimentos estrangeiros para os países subdesenvolvidos, como:
• Mão-de-obra barata e numerosa;
• Muitas vezes são isentos de pagamento de impostos;
• Doação de terrenos por parte do governo;
• Remessa de lucro das transnacionais para a sede dessas empresas;
• Legislação flexível.
Na visão de alguns escritores como Demétrio Magnoli "A grande mutação na economia mundial e na geopolítica planetária agravou as desigualdades entre a acumulação de riquezas e a disseminação da pobreza. O desenvolvimento assume padrões crescentemente perversos, marginalizando parcelas maiores da população. Em escala mundial, a década de 80 presenciou uma ampliação da fratura econômica entre o Norte e o Sul. Atualmente, os 20% mais ricos da população do planeta repartem entre si 82,7% da riqueza, enquanto os 20% mais pobres dispõem apenas de 1,4%."
A partir daí podemos afirmar que o desenvolvimento em partes dos países centrais são de fato sustentados à custa da exploração dos países periféricos.

Países subdesenvolvidos e os problemas sociais
Os problemas sociais assim como a pobreza têm sofrido um aumento significativo decorrente de vários fatores, no entanto, o principal deles é o crescente processo de globalização ao qual o mundo vem atravessando recentemente.
As questões relacionadas às desigualdades sociais e seus problemas derivados desse processo podem ser identificadas em todos os países do mundo, mesmo naqueles que se inserem no grupo de grandes nações, mas nos países que figuram como subdesenvolvidos essas questões são mais acentuadas e de fácil percepção. A grande maioria desses países é subdesenvolvida devido a fatores históricos decorrentes da colonização Européia que ao longo de séculos explorou efetivamente tais países.
Atualmente podemos nomear uma série de possíveis causas e conseqüências do subdesenvolvimento de muitos países, porém os principais são:
• Distribuição de renda: esse processo é comum as sociedades capitalistas e favorece o incremento de formação de bolsões de pobreza. A disparidade na distribuição da renda é provocada, sobretudo da concentração da riqueza nas mãos de uma parcela restrita da população. Nesse sentido, existem movimentos que buscam uma melhoria na distribuição dos rendimentos, mas quase sempre não obtém êxito, pois esses não detêm um poder de organização de influência. Isso dificulta ainda mais, pois a classe menos favorecidas é composta por pessoas com pouca instrução e se torna devido essa condição mais fácil de ser manipulada pelo sistema.
• Baixos índices de escolaridade: o índice de escolaridade é um fator que está diretamente ligado à falta de recursos financeiros que é comum a grande maioria da população. A baixa escolaridade da população nos países subdesenvolvidos é proveniente, muitas vezes, de situações em que crianças se encontram em idade escolar são obrigadas a integrar o mercado de trabalho, quase sempre informal, para contribuir na renda familiar, isso momentaneamente é positivo para a família, mas posteriormente esses indivíduos serão trabalhadores adultos com baixa qualificação e encontrarão dificuldades para se colocar no mercado de trabalho. Resultado disso, esses trabalhadores vão trabalhar em empregos que exigem pouca qualificação e que oferecem baixos salários.
• Problemas de moradia: Boa parte da população dos países subdesenvolvidos habitam em residências que se encontram em lugares marginalizados desprovidos de infra-estrutura de serviços básicos (pavimentação, esgoto, água tratada entre outros) e geralmente as casas ou barracos são extremamente precárias e às vezes sub-humanas. Em diversos países a marginalização desses bairros e da cidade foi acrescido pelo intenso fluxo de pessoas que migraram do campo para as cidades, no qual esse processo é denominado de êxodo rural. Com o intenso fluxo os centros urbanos não conseguiram absorver o contingente de pessoas, além disso, o mercado de trabalho não ofereceu colocação para todos e às vezes essas pessoas não tinham qualificação o que agravava ainda mais os problemas.
• A fome e a desnutrição: a falta total ou parcial de alimentos atinge uma enorme parcela da população mundial, em alguns lugares do mundo as pessoas ficam até dias sem alimento em outros elas ingerem esse de forma desbalanceada, ou seja, não consomem todos nutrientes indispensáveis a manutenção da saúde. Dessa forma essa população atingida não possui rendimentos sequer para adquirir o alimento diário.
• Saúde: os problemas de saúde são decorrentes da falta de uma boa alimentação, moradias sem condições sanitárias e falta de comprometimento do poder público na implantação de medidas necessárias para amenizar os problemas dessa ordem. Os problemas sociais (alimentação, moradia, distribuição de renda, escolaridade) levam a mortalidade infantil e compromete a elevação na expectativa ou esperança de vida da população, principalmente dos excluídos.

Respondam as questões abaixo:
a) Apresente cinco diferenças entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos.
b) Quem criou e como surge o conceito de subdesenvolvimento?
c) Qual a origem dos países subdesenvolvidos?
d) Uma grande maioria dos países subdesenvolvidos foram no passado colônias de exploração. O que significa a expressão colônias de exploração?
e) Como é a distribuição de renda na maioria dos países subdesenvolvidos?
f) de que forma a escolaridade interfere no atraso dos países?

terça-feira, 11 de maio de 2010

Fontes de Energia

Abaixo segue um documentário da Discovery Channel, dividido em cinco partes, sobre a produção de energias alternativas e menos danosas ao meio ambiente.

Fontes de Energia

Energia Geotérmica


Energia do Lixo

domingo, 9 de maio de 2010

Para os alunos do 2º ano

Alunos do 2º ano: leiam o texto abaixo e resolvam as 4 (quatro) questões.

Entrega terça-feira (11/05) de 14h às 17h na Escola.


MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS

A população movimenta-se pelo espaço geográfico dentro de um mesmo país, ou muitas vezes, atravessando oceanos e mudando de continente. Esses movimentos horizontais da população são chamados de movimentos migratórios e compreendem a imigração (entrada de pessoas em uma região ou país). Quando as migrações acontecem dentro de um país são chamadas migrações internas e quando se processam de um país para o outro são denominadas migrações internacionais.

Quando as pessoas procuram outro lugar para viver, que não seja aquele onde nasceram, elas o fazem por vários motivos. Quando os motivos são econômicos, as pessoas buscam melhores condições de vida, por isso as migrações ocorrem dos países pobres para os países ricos; quando os motivos são políticos e religiosos, as pessoas vão para outros países, fugindo de perseguições de ordem religiosa, política ou por guerra em seu país de origem.


Imigrantes nos Estados Unidos

Em 1990, os Estados Unidos tinham 253 979 140 habitantes, dos quais 9,3% eram hispânicos. Em 2000, o percentual é de 12,5% dos 282 milhões de habitantes. As taxas de crescimento da população hispânica atingiram cerca de 60%, enquanto o total de habitantes aumentou 13,2%.

O alto percentual de hispânicos na população dos Estados Unidos não significa que esse contingente esteja integrado à sociedade do país. Uma prova disso é que não são considerados brancos no censo demográfico. Os "não brancos" de origem hispânica, ■ou melhor, da América Latina, vivem segregados, formando "colônias", de acordo com a nacionalidade, nas maiores cidades do país. Mexicanos, cubanos, porto-riquenhos e outros nativos de países latino-americanos são todos hispânicos para o Census Bureau, órgão oficial que realiza o censo do país.

Um estudo divulgado em março de 2004 pelo U.S. Census Bureau indica que, em 2050, as populações hispânica e negra vão superara maioria branca.


Problemas da imigração nos países ricos

Os imigrantes que conseguem entrar nos países mais ricos enfrentam inúmeros problemas. Geralmente ilegais, realizam trabalhos que os habitantes locais não se dispõem a fazer.

A imigração ilegal traz também outro problema grave: o tráfico de imigrantes. É um negócio lucrativo que cresce cada vez mais. A prática é comum em países da América Latina, até mesmo no Brasil. Entretanto é mais ativa no Leste europeu e norte da África, onde grande quantidade de pessoas pretende ingressar na União Européia. Esses traficantes aproveitam-se do desespero das pessoas e prometem conduzi-las de maneira segura aos destinos pretendidos, cobrando quantias exorbitantes. Entretanto, não é isso o que acontece.

Exemplos malsucedidos dessa prática são notícia em jornais de vários países, envolvendo naufrágios de navios ou acidentes rodoviários com veículos repletos de imigrantes clandestinos. Na maioria das vezes, o número de mortos é elevado.

Além de todas essas provações, o imigrante enfrenta, ainda, a intolerância, o racismo e a discriminação em sua nova pátria.

A aversão ao estrangeiro (xenofobia) e o racismo crescem rapidamente no mundo globalizado.

A concorrência no mercado de trabalho tem sido a principal causa de discriminação de imigrantes nos países ricos. Porém, grupos extremistas unem a xenofobia à intolerância às minorias (negros, homossexuais) e praticam atos de extrema violência.

É o caso dos skinheads, organização neonazista que age notadamente na Alemanha. Desde 1997, a União Européia conta com o Observatório Europeu do Racismo e da Xenofobia (EUMC, em inglês), que "visa a fornecer à Comunidade e aos seus Estados membros dados objetivos, confiáveis e comparáveis sobre o racismo, a xenofobia e o anti-semitismo em nível europeu, que possam ajudá-los na tomada ou definição de ações no domínio de sua respectiva competência". O organismo mostra a situação dos crimes de racismo e xenofobia em países da União Européia.


Fuga de "cérebros"

Os países desenvolvidos disputam os melhores pesquisadores e cientistas para suas áreas de tecnologia de ponta. O Brasil, assim como outros países subdesenvolvidos, também conta com bons profissionais e instituições para o desenvolvimento de novas tecnologias nas áreas de agricultura, saúde, informa-. tica, engenharia genética, etc.

Muitos desses profissionais são cobiçados por países ricos, que tentam atraí-los com ofertas compensadoras de salário. Outros vão para o exterior em busca de aperfeiçoamento para, mais tarde, retornar ao seu país de origem.

As baixas taxas de natalidade e o maior número de aposentados tornam os países da União Européia os maiores candidatos a importadores de "cérebros" nos próximos anos. O Brasil conta com um grande número de cientistas bem conceituados e pode sofrer baixas em suas equipes de pesquisa. Por enquanto, os cientistas brasileiros vão para o exterior, procuram novos conhecimentos e aperfeiçoamentos, mas grande parte deles retorna ou pretende voltar.

Alguns países da União Européia (Alemanha, França e Reino Unido) têm adaptado suas legislações imigratórias, que ficam mais flexíveis para receber "cérebros" de países subdesenvolvidos, principal­mente da índia, da Colômbia, da Argentina e do Brasil.


Resolvam as questões abaixo:

01. Nos Estados Unidos há uma taxa crescente de hispânicos, ou seja, de migrantes da América Latina, principalmente de mexicanos. Podemos então afirmar que os Estados Unidos não faz nenhum tipo de discriminação ao migrante? Justifique

02. A Migração faz emergir uma prática bastante comum nos países que recebem muitos migrantes a xenofobia. Explique no que consiste essa prática e quais as principais justificativas para ela?

03. Uma migração a qual os países desenvolvidos aceitam e até incentivam é a chamada fuga de cérebros. O que é a fuga de cérebros e porque os países desenvolvidos não se opõem a ela?

04. Por que muitas pessoas dos países subdesenvolvidos (sul) tentam migrar para os países desenvolvidos (norte)?

terça-feira, 4 de maio de 2010

ONU

O que é a ONU?
A Organização das Na
ções Unidas, também conhecida pela sigla ONU, é uma organização internacional formada por países que se reuniram voluntariamente para trabalhar pela paz e o desenvolvimento mundiais.

A história da Organização
Depois da II Guerra Mundial, que devastou dezenas de países e tomou a vida de milhares de seres humanos, existia na comunidade internacional um sentimento generalizado de que era necessário encontrar uma forma de man
ter a paz entre os países. Porém a idéia de criar a ONU não surgiu de uma hora para outra. Foram necessários anos de planejamento e dezenas de horas de discussões antes do surgimento da Organização.
A Carta das Nações Unidas foi elaborada pelos representantes de 50 países presentes à Conferência sobre Organização Internacional, que se reuniu em São Francisco de 25 de abril a 26 de junho de 1945.
As Nações Unidas, entretanto, começaram a existir oficialmente em 24 de outubro de 1945, após a ratificação da Carta pela Chi
na, Estados Unidos, França, Reino Unido e a ex-União Soviética, bem como pela maioria dos signatários. 0 24 de outubro é comemorado em todo o mundo como o "Dia das Nações Unidas".

Como funciona?
Quando a ONU foi fundada, em 24 de outubro de 1945, ficou definido, na Carta da ONU que para seu melhor funcionamento seus membros, vindos de todos os cantos do planeta se comunicariam em seis idiomas oficiais: inglês, francês, espanhol, árabe, chinês e russo. De acordo com a Carta, a ONU, para que pudesse atender seus múltiplos mandatos, teria seis órgãos principais, a Assembléia Geral, o Conselho de Segurança, o Conselho Econômico e Social, o Conselho de Tutela, a Corte Internacional de Justiça e o Secretariado.

A Assembléia-Geral
A Assembléia Geral da ONU é o principal órgão deliberativo da ONU. É lá que todos os Estados-Membros da Organização (192 países) se reúnem para discutir os assuntos que afetam a vida de todos os habitantes do planeta. Na Assembléia Geral, todos os países têm direito a um voto, ou seja, existe total igualdade entre todos seus membros.

O Conselho de Segurança
O Conselho de Segurança é o órgão da ONU responsável pela paz e segurança internacionais.
Ele é formado por 15 membros: cinco permanentes, que possuem o direito a veto - Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, França e China - e dez membros não-permanentes, eleitos pela Assembléia Geral por dois anos.
Este é o único órgão da ONU que tem poder decisório, isto é, todos os membros das Nações Unidas devem aceitar e cumprir as decisões do Conselho. O conselho de segurança é o orgão mais importante da ONU.

O Conselho Econômico e Social

O Conselho Econômico e Social (ECOSOC) é o órgão coordenador do trabalho econômico e social da ONU, das Agências Especializadas e das demais instituições integrantes do Sistema das Nações Unidas. O Conselho formula recomendações e inicia atividades relacionadas com o desenvolvimento, comércio internacional, industrialização, recursos naturais, direitos humanos, condição da mulher, população, ciência e tecnologia, prevenção do crime, bem-estar social e muitas outras questões econômicas e sociais.

O Conselho de Tutela
Segundo a Carta, cabia ao Conselho de Tutela a supervisão da administração dos territórios sob regime de tutela internacional. As principais metas desse regime de tutela consistiam em promover o progresso dos habitantes dos territórios e desenvolver condições para a progressiva independência e estabelecimento de um governo próprio.

A Corte Internacional de Justiça
A Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia (Holanda), é o principal órgão judiciário das Nações Unidas. Todos os países que fazem parte do Estatuto da Corte – que é parte da Carta das Nações Unidas - podem recorrer a ela. Somente países, nunca indivíduos, podem pedir pareceres à Corte Internacional de Justiça.

O Secretariado
O Secretariado presta serviço a outros órgãos das Nações Unidas e administra os programas e políticas que elaboram. Seu chefe é o Secretário-Geral, que é nomeado pela Assembléia Geral, seguindo recomendação do Conselho de Segurança.

Responda as questões abaixo:
1.Em que contexto histórico a ONU foi criada?
2.Qual o objetivo de criação da ONU?
3.Quais os principias órgãos da ONU?
4.Como funciona o conselho de segurança?
5.Quais os cinco países que são membros permanente do conselho de segurança da ONU? Qual o poder que eles possuem?
6.Pesquise e cite três agências da ONU e diga qual a suas funções?




quinta-feira, 29 de abril de 2010

GABARITO DA PROVA: 1º ANO

CONFIRAM O GABARITO DA PROVA DO 1º ANO

1B, 2A, 3E, 4C, 5D, 6A, 7D, 8C, 9B, 10A, 11D, 12B, 13C, 14D, 15A, 16C, 17A, 18C, 19D, 20C


2º ano
1C, 2B, 3B, 4B, 5B, 6A, 7A, 8C, 9E, 10C, 11E, 12E, 13A, 14D, 15C, 16A, 17D, 18B, 19E, 20B

3º ano
1E, 2B, 3B, 4D, 5B, 6D, 7A, 8D, 9A, 10C, 11B, 12E, 13A, 14E, 15C, 16B, 17C, 18C, 19A, 20B

Espero que todos tenham se dado bem...

Abraços...

Rosemildo Lima

Deixe um comentário sobre a prova...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Notícias sobre Belo Monte

Enquanto uns argumentam que a hidrelétrica - considerada a terceira maior do mundo - vai tirar o Brasil do sufoco, evitando apagões como o de 2001, outros acreditam que os benefícios trazidos por esse empreendimento será muito menor do que os impactos socioambientais de se embarreirar um dos maiores afluentes do rio Amazonas. Belo Monte é realmente necessária? Ou há alternativas sustentáveis, que causem menor impacto?

Leiam as Matérias a seguir sobre Belo Monte
Belo Monte de equívocos:
Folha de São Paulo

Belo Monte é Indispensável:
O Globo

Em encontro com índios, Lula defende Belo Monte:
O Estadão

Belo Monte: contradições e dúvidas permanecem
O Globo

Juiz diz que governo ignorou sugestões sobre Belo Monte:
Economia e Negócio

Para especialista, Brasil precisa de uma Belo Monte por ano de energia
Jornal da Mídia (Sábado, 24/04/2010 - 11:52)

Lula diz que críticos de Belo Monte torcem por apagão
O Globo

Belo Monte: respeite as leis apenas se for conveniente
Blog do Noblat

Critica UHE

Indidos contra UHE

Contra UHE

Belo Monte

Sobre a usina

Belo Monte deve entrar em operação no ano de 2015. Com capacidade instalada de 11.233 MW, a usina representará uma adição de 4.571 MW médios de energia ao sistema elétrico brasileiro. Isso seria suficiente para abastecer 40% das residências brasileiras, criando quase 20 mil empregos diretos e inúmeros empregos indiretos.

Para efeito comparativo, se a mesma quantidade de energia fosse adquirida a partir de outras fontes, tais como eólica, solar e térmica (a gás, óleo e carvão), o custo anual para aquisição de energia de outras fontes, na melhor das hipóteses, dobraria. E caso o bagaço de cana fosse selecionado como opção para substituir essa geração, seria necessária uma área plantada adicional de 8 milhões de hectares.

Belo Monte teve seu reservatório reduzido substancialmente em relação ao passado, de forma a alagar cerca de 60% a menos do que a área prevista em seu projeto inicial. A título de comparação, enquanto a média nacional de área alagada é de 0,49 km² por MW instalado, a Usina de Belo Monte deverá contar com uma relação de apenas 0,04 km² por MW instalado. Além disso, dos 516 km2 de área inundada, cerca de 228 km2 (44%) correspondem ao próprio leito original do rio, e 124 km2 a florestas, não havendo alagamento em terras indígenas. Tais números revelam a preocupação com o meio ambiente e com os seres humanos que lá vivem.

Além disso, o Estudo de Impacto Ambiental de Belo Monte prevê a implantação de Unidades de Conservação em duas áreas situadas na margem direita do rio Xingu, permitindo a formação de um bloco contínuo de florestas, com uma área aproximada de 1,6 milhão de hectares, próximo às terras indígenas – o que equivale a quase três vezes a área do Distrito Federal.

Um compromisso de desenvolvimento regional do Xingu deverá ser cumprido. O edital do leilão determina que o concessionário invista R$ 500 milhões de reais num Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu.

Belo Monte deverá prover energia elétrica limpa e atrativa para atender às necessidades de desenvolvimento do país, além de gerar diversos postos de trabalho e contribuir sobremaneira para a conservação da fauna e da flora.

Matriz energética limpa

Enquanto no resto do mundo mais de 80% da geração de energia elétrica provém da queima de combustíveis fósseis, no Brasil a participação de fontes renováveis representa quase 90% da geração. Essencialmente, o Brasil possui a matriz elétrica mais limpa dentre as maiores economias do mundo.

De todas as opções para produção de energia elétrica, a hidroeletricidade é a que oferece condições mais favoráveis para fazer frente ao crescimento socioeconômico ocorrido e previsto para os próximos anos. De modo que sejam mantidas as condições de segurança energética do atendimento às necessidades de sua população e da crescente atividade econômica, fazem-se necessários grandes incrementos na oferta de energia elétrica a cada ano.

O atual parque nacional de geração de energia elétrica conta com uma capacidade instalada da ordem de 112 mil MW, e o aumento da demanda exige uma expansão anual de cerca de 6 mil MW.

O compromisso ambiental brasileiro ancora-se em uma das legislações ambientais mais restritivas e exigentes do mundo. O fator humano também é levado a sério na implantação de empreendimentos hidrelétricos, que invariavelmente geram milhares de empregos relacionados a estudos, projetos, construção, operação e manutenção.

Assessoria de Comunicação

Ministério de Minas e Energia

http://www.mme.gov.br


Veja o vídeo sobre a UHE