Fuso
horário
As zonas horárias ou fusos
horários são cada uma das vinte e quatro áreas em que se divide a Terra e
que seguem a mesma definição de tempo. Os fusos horários corrigiram em parte o
problema ao colocar os relógios de cada região no mesmo tempo solar médio.
Os fusos horários
geralmente estão centrados nos meridianos das longitudes que são múltiplos de
15°; no entanto, como se vê no mapa anexo, as formas dos fusos horários podem
ser bastante irregulares devido às fronteiras nacionais dos vários países ou
devido a questões políticas (caso da China, que poderia abranger algo como 4
fusos horários, mas obriga todo o país a utilizar o horário de Pequim com
evidentes distorções no oeste chinês, onde quando não é inverno o sol nasce por
volta das nove horas da manhã).
Tempo Universal Coordenado
Todos os fusos horários são definidos em relação ao Tempo Universal
Coordenado (UTC), o fuso horário que contém Londres quando esta cidade não
está no horário de verão onde se localiza o meridiano de Greenwich, o qual
divide o fuso horário.
É o sucessor do Tempo Médio de Greenwich (Greenwich Mean Time), cuja
sigla é GMT. A nova denominação foi cunhada para eliminar a inclusão de uma
localização específica num padrão internacional, assim como para basear a
medida do tempo nos padrões atômicos, mais do que nos celestes.
Ao contrário do GMT, o UTC não se define pelo sol ou as estrelas, mas é sim
uma medida derivada do Tempo Atômico Internacional (TAI). Devido ao fato do
tempo de rotação da Terra oscilar em relação ao tempo atômico, o UTC
sincroniza-se com o dia e a noite de UT1, ao que se soma ou subtrai segundos de
salto (leap seconds) quanto necessário. Os segundos de salto são definidos, por
acordos internacionais, para o final de julho ou de dezembro como primeira
opção e para os finais de março ou setembro como segunda opção. Até hoje
somente julho e dezembro foram escolhidos como meses para ocorrer um segundo de
salto. A entrada em circulação dos segundos de salto é determinada pelo Serviço
Internacional de Sistemas de Referência e Rotação da Terra (IERS), com base nas
suas medições da rotação da terra. No uso informal, quando frações de segundo
não são importantes, o GMT pode ser considerado equivalente ao UTC. Em
contextos mais técnicos é geralmente evitado o uso de "GMT"
Horário de verão
Horário de Verão é a alteração do horário de uma região,
designado apenas durante uma porção do ano, adiantando-se em geral uma hora no
fuso horário oficial local. O procedimento é adotado costumeiramente durante o
verão, quando os dias são mais longos, em função da posição da Terra em relação
ao Sol, daí o nome em português, espanhol, alemão e outras línguas. Em inglês,
por exemplo, o termo "Daylight saving time" (Horário de economia com
luz do dia, em tradução livre) enfatiza a função prática da operação, enquanto
em italiano "Ora legale" (Hora legal), destaca o caráter artificial
da medida.
O horário de verão contribui para reduzir o consumo de
energia, mas a medida só funciona nas regiões distantes da linha do equador,
porque nesta estação os dias se tornam mais longos e as noites mais curtas.
Porém nas regiões próximas ao equador, como a maior parte do Brasil, os dias e
as noites têm duração igual ao longo do ano e a implantação do horário de verão
nesses locais, traz muito pouco ou nenhum proveito. Contudo, seu maior efeito é
diluir o horário de pico, evitando assim uma sobrecarga do sistema energético.
Críticos do horário de verão alegam que a medida afeta o chamado relógio
biológico das pessoas, principalmente das mais velhas, com prejuízos à saúde.
Fonte: http://24timezones.com/hora_certa.php
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