terça-feira, 3 de maio de 2011
Comentários - ALUNOS 7ªA3
ESTE ESPAÇO ESTÁ DESTINADO AOS COMENTÁRIOS DOS ALUNOS DA 7ªA3.
Comentários - ALUNOS 7ª A4
ESTE ESPAÇO ESTÁ DESTINADO AOS COMENTÁRIOS DOS ALUNOS DA 7ªA4.
Comentários - ALUNOS 7ª A5
ESTE ESPAÇO ESTÁ DESTINADO AOS COMENTÁRIOS DOS ALUNOS DA 7ªA5.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Capitalismo Industrial
Os lucros da colonização da América beneficiaram a ascensão da França e da Inglaterra, permitindo à Inglaterra, reunir as condições econômicas, políticas e sociais, que acabou gerando a Revolução Industrial, no século XVIII.
A Revolução Industrial resultou das transformações ocorridas na agricultura, indústria, transportes, bancos e comunicações, que propiciaram o desenvolvimento da economia capitalista. De modo social, o processo de transformações dividiu a sociedade inglesa em duas classes: a burguesia, que se tornava a proprietária dos meios de produção - máquinas, ferramentas e fábricas - e o proletariado, a classe assalariada.
A Revolução Industrial significou o processo de mecanização do setor industrial, que ocorreu primeiro na Inglaterra e depois em outros países como a França, os Estados Unidos, a Alemanha, o Japão, etc.
Conhecendo o Capitalismo Industrial:
O Capitalismo, que se desenvolveu no processo da Revolução Industrial, passou por três fases significativas: A primeira fase, denominada de capitalismo de industrial liberal (1780 a 1870), A segunda fase,denominada de capitalismo industrial monopolista (1870 a 1945) e a terceira fase denominada de internacionalização (pós 1945).
A primeira fase (1780/1870) caracterizou-se pela total liberdade econômica da burguesia ao produzir, vender e fazer circular as mercadorias produzidas, comprar matérias-primas e fixar os salários do proletariado. A produção industrial realizava-se em pequenas e médias fábricas, com divisão de trabalho entre os operários, utilização das máquinas movidas a vapor, mão-de-obra assalariada, produção em larga escala para possibilitar lucros ao empresário. As práticas mercantilistas foram condenadas pela nova economia capitalista. de 1830 a 1850, é marcada pela construção de ferrovias, e de 1850 a 1870, o comércio livre começa a declinar. A livre concorrência foi cedendo lugar aos monopólios: grandes indústrias que detinham o controle total da produção.
CAPITALISMO INDUSTRIAL
É a etapa de consolidação do modo de produção capitalista, uma vez que consagra o trabalho assalariado e desvenda a essência do sistema que é o lucro, é exatamente nesta etapa, que a transformação fica mais evidente, com as mudanças definitivas nas relações econômicas, políticas, sociais e culturais Essa etapa ocorre a partir da 1ª Revolução Industrial, que ocorreu na Inglaterra na segunda metade do século XVIII, nela o espaço da produção, é o mais importante, uma das características mais fortes do sistema, também já se torna evidente nesse momento, que é a transformação da natureza por meio da utilização cada vez mais disseminada da máquina a vapor, produzido pela queima do carvão, tornando os produtos mais acessíveis aos consumidores e conseqüentemente aumentando os lucros.
No capitalismo industrial, o grande objetivo é o lucro, mas o mecanismo só foi entendido, após os estudos de Karl Marx , um pensador alemão, que definiu como se processava o mecanismo de exploração capitalista, para se obter o lucro, a esse mecanismo denominou de mais-valia, que consiste na parte do trabalho não remunerada pelo empresário, pois o valor do salário é inferior ao valor do trabalho, exatamente essa parte que não é transferida, transforma-se em lucros para o empregador, permitindo dessa forma a acumulação.
Revolução Industrial. Uma das características mais importantes desse período foi a introdução de novas tecnologias e novas fontes de energia no processo produtivo. Pela primeira vez tendo como pioneiros os Estados Unidos e a Alemanha , a ciência era apropriada pelo capital , ou seja, era posta a serviço da técnica , não mais como na Primeira Revolução Industrial , ocorrida no século XVIII, quando os avanços tecnológicos eram resultado de pesquisas espontâneas e autônomas . Agora havia uma verdadeira canalização de esforços por parte das empresas e do Estado para a pesquisa científica com o objetivo de desenvolver novas técnicas
de produção”. -
(SENE, Eustáquio de & MOREIRA, João Carlos. Espaço Geográfico e Globalização. p.21-2)
A partir de 1870, o fundamental era aplicar os capitais europeus excedentes e ampliá-los. A Ásia, América Latina e principalmente a África foram às regiões de penetração imperialista do século XIX.
Portugal e Espanha já tinham seus domínios na África, desde o século XVI. Mas na nova fase do colonialismo, a Inglaterra, França, Alemanha, Itália e Bélgica passariam a disputar os territórios africanos.
A penetração européia na África foi realizada com todas as formas de violência às populações nativas. Destruição dos valores tradicionais das tribos africanas, escravidão, uso da força, guerras... foram os métodos europeus de transformar a África em seu objetivo de exploração do imperialismo. A Ásia também tornou-se objeto de exploração imperialista.
Muitos países europeus, no século XIX, começaram a incluir a Ásia e a África dentro deste sistema. Estes dois continentes foram explorados pelos europeus, dentro de um contexto conhecido como neocolonialismo. As populações destes continentes, foram dominadas a força e tiveram suas matérias-primas e riquezas exploradas pelos europeus. Eram também forçados a trabalharem em jazidas de minérios e a consumirem os produtos industrializados das fábricas européias.