quarta-feira, 24 de novembro de 2010

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Os terremotos

Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.

As maiorias dos sismos são de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra. Na maioria dos casos, as vibrações são muito fracas, sendo percebidas somente com o auxílio de aparelhos especiais. Mas alguns terremotos podem causar efeitos prejudiciais ao homem como ferimentos, morte, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções etc.


Mas como os terremotos acontecem?

Pense nesta comparação: se você curvar um pouco um a régua de plástico com as mãos, vai sentir uma força (uma tensão) desse objetivo
contra suas mãos. Se você soltar uma das pontas, a tensão fará a régua vibrar.

A maioria dos terremotos ocorre quando certa tensão na fronteira entre duas placas tectônicas é liberada. Duas placas em movimento podem se encostar, exercer pressão uma contra a outra e ficar presas entre si. Em determinado momento, a força acumulada entre elas pode vencer o atrito, provocando um deslizamento rápido: uma placa escorrega ao longo da outra, o que libera a energia acumulada. Essa energia desencadeia "ondas de choque", chamadas ondas sísmicas, que se espalham pelas rochas e provocam tremores de terra.

Existem também sismos induzidos, que são compatíveis à ação antrópica (realizados pelo homem). Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; mas apresentam magnitudes bastante inferiores dos terremotos tectônicos.

As consequências de um terremoto são:

  • Vibração do solo,
  • Abertura de falhas,
  • Deslizamento de terra,
  • Tsunamis,
  • Mudanças na rotação da Terra.

Foi a partir de 1900 que surgiram as principais escalas de medição que conhecemos. A mais conhecida é a escala Richter, desenvolvida pelo americano Charles Richter (1900-1985). A escala Richter varia de 0 a 9,5 ou mais pontos. O último nível pode variar: ele vai depender da força do maior terremoto ocorrido até o momento.

O abalo de maior intensidade já registrado no século XX alcançou 9,5 pontos na escala Richter e ocorreu no Chile, em 1860. O da Turquia, em 1999, atingiu cerca de 7,4 pontos na escala Richter. O terremoto que provocou o maior número de mortes ocorreu na China, em 1556 - 830 mil mortos.

As regiões mais sujeitas a terremotos são regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se forma novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a milhões de quilômetros como, por exemplo, a falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos.

Só nos Estados Unidos acontecem cerca de 13 mil terremotos por ano que variam de aproximadamente 18 grandes terremotos e um terremoto gigante sendo que os demais são leves ou até mesmo despercebidos.

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Solo2.php

Tectônica de Placas

O que você pensaria se soubesse que as rochas encontradas nos planaltos brasileiros e africanos são muito parecidas, e que fósseis idênticos foram encontrados em continentes diferentes?

Será que os continentes já estiveram unidos no passado?

Agora olhe a figura abaixo.

Note que os continentes se encaixam como peças de quebra-cabeça. Essas e outras evidências sugerem que os continentes podem ter sido parte de um único conjunto de rochas no passado. Esta teoria é chamada teoria da deriva continental.

A teoria da Deriva Continental foi proposta em 1912, pelo cientista alemão Alfred Wegener, dizia esse que há milhões de anos havia um só continente chamado Pangéia que era cercado por um só oceano denominado Pantalassa. Em tempos anteriores à teoria da Deriva Continental surgiram outras teorias propostas por cientistas que também perceberam o fato, mas não obtiveram êxito em suas descobertas, pois essas não repercutiram.

Segundo a Deriva Continental, a Pangéia teria se rompido vagarosamente dividindo-se em dois continentes denominados Laurásia, localizado ao norte, e Gondwana, localizado ao sul.

Como consequência destes rompimentos, os oceanos também sofreram divisão obedecendo as transformações provocadas pelas massas dos novos continentes.

Deu-se origem então a outra teoria chamada Tectônica de Placas.

Tectônica de placas é uma teoria originada a partir da deriva continental e da expansão dos fundos oceânicos. Foi desenvolvida em 1960, e tornou-se a mais aceita entre geógrafos e oceanógrafos.

De acordo com esta teoria, a litosfera se movimenta sobre a astenosfera. A litosfera por sua vez, é dividida por placas (denominadas placas tectônicas) e estas deslizam por causa das correntes de convecção no interior da Terra. O calor que vem do núcleo da Terra esquenta o manto e faz as partes mais quentes subir. Essas partes esfriam e voltam a descer. São essas correntes que movimentam lentamente as placas que formam a crosta da Terra.

Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Solo1.php



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Entenda o que são tsunamis

Conjuntos de ondas são formados a partir de movimentações no fundo do oceano
Do R7

Tsunamis são séries de ondas que viajam a mais de 800 km por hora, causadas por movimentações no fundo dos mares como erupções vulcânicas, terremotos submarinos e deslizamentos no fundo do oceano. Esses tremores provocam ondulações propagadas na superfície do oceano.
As erupções vulcânicas no fundo do mar liberam toneladas de lavas responsáveis pela formação de ondas. Os terremotos submarinos movimentam a crosta oceânica e empurra essas ondas para cima.
Na fase inicial, as ondas são pequenas, mas quando se aproximam da costa, onde a profundidade é menor, sobem mais rapidamente e chegam a deixar o fundo do oceano descoberto. Logo depois, as ondas gigantes ganham força e destroem grandes áreas próximas ao mar.
Em 2004, um tremor atingiu o Oceano Índico, na Indonésia, causando um tsunami que matou mais de 200 mil pessoas e deixou cerca de 1,5 milhão de desabrigados na Indonésia, Tailândia e Índia.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) diz que desde 1850, os tsunamis mataram mais de 420 mil pessoas em todo o mundo. A maioria dessas mortes foi causada por tsunamis locais que ocorrem em média uma vez por ano em algum lugar do mundo.



http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/entenda-o-que-sao-tsunamis-20090930.html